O pé diabético é uma das complicações mais frequentes na Diabetes.
25% das pessoas com Diabetes tem condições que aumentam o risco de pé diabético.
Esta complicação é responsável pela maioria das amputações em Portugal.
Mas o que é o pé diabético?
As pessoas com Diabetes podem vir a desenvolver uma série de complicações em vários órgãos no organismo.
Aproximadamente 40% das pessoas com Diabetes vêm a ter complicações com o passar dos anos.
Estas complicações evoluem de forma silenciosa e muitas vezes já estão instaladas quando são detetadas.
Hoje é possível reduzir os seus danos através de:
- controlo rigoroso da glicemia
- controlo da tensão arterial
- controlo das gorduras no sangue (lípidos)
- vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis (olho, rim, coração, etc.).
Complicações
Para evitar esta complicação é importante não só um bom controlo da Diabetes mas também uma serie de cuidados com os pés.
O pé diabético é definido pela Organização Mundial de Saúde, como o pé de um doente diabético com infeção, ulceração (úlcera) ou destruição do pé provocada por alterações dos nervos ou dos vasos (artérias).
Estas alterações dos nervos e das artérias são causadas pela diabetes.
Trata-se de uma complicação que tanto pode surgir na diabetes tipo 1, como na diabetes tipo2.
Pode afetar ambos os sexos (homens e mulheres), de igual forma.
Os problemas no pé são consequência dos efeitos de dois fatores:
- a aterosclerose (acumulação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias)
- a neuropatia (degeneração dos nervos).
Sinais e sintomas no pé diabético
O doente diabético pode apresentar sinais e sintomas devido a alterações dos nervos ou das artérias (ou de ambos).
As queixas nos pés devido às alterações dos nervos são:
- diminuição da sensibilidade
- sensação de “picadas de alfinetes”
- choques elétricos
- queimadura
- dormência nos pés (“formigueiro ou formigamento”)
- pés gelados
Se você for diabético também pode sentir dor no pé quando está a dormir.
As queixas agravam-se com a elevação do pé e melhoram com o pé para baixo. P
Por isso, os doentes dormem com o pé fora da cama, é o seu caso?
O pé diabético não tem cura
No entanto, existem tratamentos que podem ser realizados no caso de surgirem complicações.
Nunca é de mais referir que um controlo adequado da doença (diabetes) é muito importante, como vamos ver a seguir.
Saiba que cuidados deve ter
Para evitar é necessário prevenir, tenha por isso especiais cuidados e atenção com os seus pés.
- Lavar os pés todos os dias com água tépida
- Utilize gel ou sabonete pH neutro
- Seque bem os pés!
- Não deixe os pés húmidos, isto vai tornar a sua pele mais fina e por isso mais sensível.
- Não se esqueça de passar a toalha entre os dedos
- Com algodão ou uma gaze passe vinagre de cidra/maçã nas unhas e pele
- isto vai prevenir o desenvolvimento de fungos e/ou bactérias
- Observe os seus pés, para se certificar que não tem nenhuma ferida que não se tenha apercebido
- As meias não devem ter costuras nem elásticos e devem ser de lã ou algodão
Sapatos para diabéticos
Segundo a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, o calçado é a causa mais comum de calosidades e úlceras.
Por isso o seu calçado deve respeitar alguns requisitos:
- Espaço para os dedos, devem ter 1cm a mais para além do dedo mais comprido
- Deve ser alto e largo para não existir pressão na parte lateral dos dedos
- Se usar tacão este não deve ultrapassar os 2 a 4 cm
- A parte do calcanhar deve ser firme e o dorso alto
- Deve apertar com cordões ou fecho de velcro ajustável na zona do tornozelo
- Enquanto caminha o pé não deve deslizar dentro do sapato nem deve sentir nenhum ponto de pressão
- Se lhe foi conferido risco médio ou alto o sapato deve ser fundo e ter palmilha amovível para a substituir por uma palmilha adaptada ao seu pé que evite pressão excessiva na planta do pé.
Estas medidas tanto são aplicadas ao calçado feminino, que como sabemos possui, habitualmente, caraterísticas particulares, como ao calçado masculino.
O calçado mal adaptado é a causa mais frequente de ferida no pé diabético.
Os sintomas iniciais no pé diabético são, muitas vezes, imperceptíveis, ligeiros e desvalorizados pelos doentes.
Se possui um diagnóstico confirmado de diabetes aconselhe-se na consulta com o seu médico.
Na Clinica Santa Maria Adelaide, estamos aqui para o acompanhar.
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