Proteja a saúde mental das crianças

Neste novo ano letivo que se aproxima, todos esperamos voltar ao normal, voltar à rotina no entanto especialistas dizem que voltar à escola não será nada rotineiro este ano. O que significa que pais e professores precisarão tomar medidas extras para proteger a saúde mental das crianças.

Algumas crianças mudaram de ciclo sem mesmo irem à escola, e essa transição não foi apenas extremamente importante do ponto de vista de terem ficado fora da rotina escolar regular no último ano, mas também porque agora se vão deparar com um prédio totalmente novo, onde se devem adaptar.

Esta nova adaptação pode levar a um sentimento de stress e até de trauma,  podem levar a um comportamento pouco saudável e aumentar o risco de doenças cardíacas.

Será necessário um pouco mais de flexibilidade para garantir que todos estejam confortáveis ​​e confiantes para ir à escola. Haverá necessidade de paciência, compaixão e compreenssão.

Não se trata de pedir às escolas para reduzir os padrões, mas devem evitar uma disciplina severa e ser compreensivos enquanto as famílias se reajustam ao calendário escolar.

A crianças estão ansiosas para ver os seus colegas regularmente. Mas também estão preocupada com todas as novas pessoas que encontrarão.

Os pais devem procurar passar para as crianças uma atmosfera de tranquilidade e apoio, especialmente para os que acham que a escola é um tipo de castigo. O regresso às aulas é época stressante do ano., e os pais devem estar atentos a qualquer mudança de comportamento.

Muitas crianças reagem internalizando o problema (ficando deprimida, ansiosa, inibida) ou o externalizando (ficando irritada, agitada, birrenta, agressiva). O importante é ficar atenta a transformações significativas e constantes de humor dos pequenos.

O stress é uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos e hormonais que ocorre quando surge a necessidade de uma grande adaptação a
um evento ou uma situação de importância, podendo esse ser algo negativo ou positivo, causado por inúmeros fatores do nosso quotidiano. O stress também atinge as crianças: rotina intensa, pais estressados, relações parentais atravessadas pelas marcas afetivas do stress.

O stress infantil pode prejudicar o desempenho escolar, as relações familiares e sociais, trazendo até mesmo problemas de saúde.

Os principais sintomas costumam ser: irritação, mesmo quando não há motivo aparente; isolamento, quando a criança deixa de conversar com os pais e amigos e quer sempre ficar sempre sozinha; mudanças genéricas no comportamento: por exemplo, a criança sempre gostou de ir à aula de Inglês, mas passa a fazer birra sempre que chega a altura da aula; mudança nos hábitos alimentares, mostra desinteresse pela comida, mesmo pelas que mais gosta; mudança nos hábitos de sono; problemas digestivos: acidez no estômago e reclamações de dor de barriga; ansiedade; agressividade; problemas no desempenho escolar, desportivo ou social.

Se o stresse afeta as famílias, implica consequentemente de forma direta na qualidade de vida das crianças também, o que somado a alta carga de afazeres que cada vez mais se imputam aos pequenos, podem gerar quadros de stress infantil, que implicará decisivamente no desenvolvimento da criança.

A melhor forma de evitar o stress é descobrir o  que está a prejudicar a criança, não se trata de um único fator, mas de vários. Os pais devem procurar participar do dia-a-dia da criança e de se sensibilizar melhor da presença do stress, procurando as causas e eliminando-as.

Muitas vezes, a ajuda de um psicólogo é necessária para ajudar a lidar com o problema.

Marque já hoje uma consulta com o nosso especialista de psicologia e evite o stress das suas crianças.

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