Segundo confinamento é “um golpe na nossa saúde mental”, alerta psicóloga Rosana Sousa
Drª Rosana Sousa não tem dúvidas: este segundo confinamento é “um golpe na nossa saúde mental” e resultará num “agravamento” de sintomatologias como depressão, ansiedade e stress em grande parte da população portuguesa, como se verificou no ano passado. “É fundamental estarmos atentos aos sinais de desgaste psicológico, isto é, quando o «mal-estar» começar a ocorrer com frequência ligar para o SNS 24 – linha de aconselhamento psicológico ou contactar um psicólogo”.
Com as medidas de confinamento, “a nossa vida está alterada e vai alterar e isto leva a que as pessoas tenham uma perceção de medo.No primeiro confinamento, levantaram-se problemas como depressão, ansiedade e stress. Nesse momento, surgem várias emoções negativas como tristeza, raiva, revolta, stress e ansiedade, que não têm que ser encarados como um problema.”
Não nos podemos esquecer que “Portugal é dos países europeus com maior prevalência de doenças mentais e a resposta pública fica muito aquém”.
É importante manter ou criar novas rotinas?
O dia a dia de quem está em casa deve manter-se: adormecer e acordar à mesma hora, vestir-se e arranjar-se para ir trabalhar, como se fosse presencialmente, manter o horário das refeições e outras rotinas que possa adaptar a esta fase de confinamento.
Como podemos gerir a ansiedade no período de confinamento?
Identifique e escreva os pensamentos que estão a perturbar;
Perceba que estratégias o ajudaram a lidar com situações anteriores, use-as e adapte-as;
Estabelecer objetivos concretizáveis e informar-se com fontes fidedignas.
Encontre uma rotina;
Defina um tempo diário para praticar técnicas de respiração e de relaxamento para controlar a ansiedade;
Faça pausas sempre que a sua ansiedade se intensificar;
Faça exercício físico sozinho ou com amigos através das redes socias;
Encontre um tempo diário para fazer alguma atividade de lazer que goste particularmente (ler, ouvir música, ver um filme…);
Mantenha contacto com familiares e amigos;
Ocupe o tempo com o que sempre quis fazer e não tinha tempo.
Antes da pandemia, Portugal já tinha uma das populações da Europa com mais problemas de saúde psicológica, alicerçada num baixo nível de competências socio emocionais, baixa literacia em saúde, pobreza, desemprego, exclusão social, solidão e isolamento e um baixo acesso aos serviços de psicologia. Neste momento temos um agravamento de quase todos estes preditores.
O impacto psicológico vai ser enorme e precisamos de respostas.
Neste novo confinamento, a experiência intensa de medo, as questões sociais de desemprego, de pobreza, de ameaça e as condições económicas fazem com que as pessoas não tenham perspetivas securizantes a curto prazo… e isto agrava as condições psicológicas individuais.
Extrato da entrevista da Drª Rosana Sousa ao viva-porto.pt
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