Dia 18 de Junho é o Dia Internacional do Pânico
A diferença entre a ansiedade e o ataque de pânico está na intensidade dos sintomas e na imprevisibilidade de sua ocorrência.
Enquanto a ansiedade tem causas mais lógicas e concretas, como um desafio a ser enfrentado ou uma situação delicada que está para ocorrer, a crise de pânico não tem hora nem motivo para começar.
ANSIEDADE é uma resposta biológica e psicológica normal no ser humano, que surge em acontecimentos de vida difíceis, como separações, grandes mudanças,
acidentes de viação, perda de familiares e amigos, exames, intervenções médicas, etc.
ATAQUE DE PÂNICO é um episódio de ansiedade intensa acompanhado por medo e por sensações corporais como falta de ar, tonturas, palpitações, tremores, suores e náuseas.
A boa notícia é que o ataque de pânico tem tratamento.
Como nem sempre é fácil identificar a diferença entre ansiedade e ataque de pânico ou qualquer outro transtorno de ansiedade, é importante procurar a ajuda de um médico caso apresente alguns dos sintomas. Ele poderá avaliar o seu caso e indicar o melhor tratamento.
A ansiedade é um sentimento comum ao ser humano.
Desde a infância nos sentimos ansiosos com acontecimentos que estão por vir: uma festa de aniversário muito aguardada, uma prova difícil e até mesmo uma viagem podem causar grandes expectativas, um sentimento normal.
O problema é que, em alguns casos, essa ansiedade torna-se muito acentuada e causa sintomas físicos desagradáveis como falta de ar, palpitações, enjoos e tonturas. Todos esses sintomas se caracterizam numa crise de ansiedade.
Imagine, então, se os sintomas de uma crise de ansiedade forem potencializados. É o que acontece num ataque de pânico.
SINTOMAS MAIS FREQUENTES:
- Dificuldade em respirar, sensação de falta de ar;
- Ritmo cardíaco acelerado, palpitações;
- Dor no peito;
- Medo de perder o controlo, enlouquecer ou morrer;
- Perda da noção de “quem sou eu”;
- Sensações de calor ou de frio;
O que pode fazer para controlar o ataque de pânico?
- Tente pensar em algo diferente do que está a sentir (por exemplo: descreva o que vê, conte uma história…), com o objetivo de se distrair.
- O Controlo Respiratório permite o restabelecimento do equilíbrio dos níveis de Dióxido de Carbono e de Oxigénio, com a consequente diminuição das sensações
corporais adversas. - Deve-se realizar o controlo respiratório sentado ou deitado e de forma a que se sinta confortável e descontraído.
- Para controlar a ansiedade extrema pode também utilizar outra técnica, designada por Relaxamento Muscular
Técnica de Relaxamento Muscular:
“Coloque-se numa posição confortável e se possível feche os olhos. Contraia todos os músculos do corpo concentrando-se na sensação de tensão que surge em
cada parte do corpo, mãos e braços, ombros, boca, face, nariz, barriga, pernas e pés. Mantenha essa tensão por alguns segundos e depois relaxe. Concentre-se na
diferença entre tensão e relaxamento. Repare nas sensações de conforto enquanto relaxa. Repita este exercício várias vezes até que se sinta mais relaxado.
Durante a realização desta técnica tente pensar em algo agradável e respirar de forma lenta e profunda”.
Algumas pessoas precisam de acompanhamento psicológico para conseguir gerir a ansiedade e lidar com os ataques de pânico. Marque já com o seu psiquiatra da Clinica Sta Maria Adelaide.
Fonte: https://www.inem.pt/ e https://www.pfizer.com
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